Na revista Autoesporte de abril de 1971 mostra o Novo Volkswagen brasileiro, ainda sem nome. Sua apresentação se deu na Exposição Brasil-Alemanha em fevereiro de 1971, na Bienal de São Paulo. O projeto ainda não totalmente definido foi apresentado para impressionar os alemães da matriz e conseguir o aval para fabricação. Projeto totalmente brasileiro, esse esportivo era uma resposta da VW ao Puma, que vinha ganhando sucesso no mercado, principalmente externo. O então presidente da VW o Sr. Rudolf Leiding, um visionário da indústria, anteriormente autorizou o Departamento de Engenharia na elaboração de novos projetos, autenticamente brasileiros, dentre eles o VW Brasília e VW SP. Por ter sido forçada pelo governo brasileiro a fornecer mecânica a Puma alguns anos antes, o Sr. Rudolf acelerou o lançamento do VW SP.
Reparem que se tratava de um protótipo, porque não tinha o limpador de para-brisa do motorista com o braço pantográfico, as rodas eram um modelo de magnésio que não veio a ser utilizada e o escapamento ainda era o do Fusca.Mas já exibia o belo interior, com acabamento acima da média para a época.
Também ainda não tinha a luz de cortesia na porta e o batente de borracha.
No ano seguinte o VW SP, sigla em homenagem a São Paulo onde foi projetado, entrou em produção com duas versões, o SP1 com motor 1600 cc, 65 hp e carburação 32 PDSIT e o SP2 com motor 1700 cc, 75 hp e carburação 34 PDSIT. Os dois modelos utilizavam o sistema de refrigeração a ar com a ventoinha deitada, como nos modelos Variant e TL. O SP2 tinha diferencial mais longo com relação 3,875:1. Os únicos opcionais eram rádio e bancos de couro.
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