A história do Banespa está diretamente ligada ao início da cultura cafeeira no Brasil no fim do século passado. O crescimento da produção e a necessidade de dinheiro para reinvestir na lavoura, levaram à criação do Banco de Crédito Hipotecário e Agrícola do Estado de São Paulo, em 14 de Junho de 1.909, com controle acionário francês...A direita da foto o famoso Edifício Martinelli...
A denominação Banco do Estado de São Paulo S.A. só passaria a existir em Novembro de 1.926, quando o Governo Estadual tornou-se acionista majoritário. O primeiro presidente dessa fase foi Altino Arantes, nome hoje do edifício sede do Banco. Com agências espalhadas por todo o país e no exterior, a força do Banespa concentra-se no Estado de São Paulo, onde mantém a grande maioria dos seus clientes.Nesta foto colorida é notada a cor rosada dos tijolos de alvenaria que foi fabricado o antigo Edificio Martinelli, o orgulho do Comendador Giuseppe Martinelli, que manteve o titulo de maior arranha-céu da América do Sul por muitos anos...
Foi fundado em Junho de 1947, e o edifício completa o Centro Bancário da Cidade. Com seus 36 andares, e inspirado no edifício nova iorquino Empires State Building, essa construção não passa desapercebida pela multidão que passeia pelo centro da cidade...
Quando ainda era um pequeno garoto de apenas 6 anos no meio da década de 60, minha irmã mais velha e meu futuro cunhado me levaram até a torre deste enorme aranha-céu, como qualquer garoto curioso achei magnifico andar em 4 elevadores seguidos até o ponto mais alto e ter a vista panorâmica de toda a cidade até aonde os olhos podiam enxergar em uma visão incrível de 360 graus...
Há uns 6 anos atrás voltei lá na torre do Banespa, depois de 40 anos passados e desta vês com meu segundo filho William Faria que também ficou fascinado com esta vista privilegiada e valeu uma foto para registrar este momento único, notem bem ao fundo a antiga Catedral da Praça da Sé,e fico imaginando quanto este arranha-céu causou admiração aos paulistanos e demais visitantes quando foi inaugurado em 1947 superando o bem próximo e antigo Edificio Martinelli que iniciou suas obras em 1924 e terminada em 1934 com 30 andares que nesta época era tão alto que no terraço foi construída a "Casa do Comendador", réplica de uma villa italiana, onde a elite de São Paulo se reunia em suntuosas festa e foi construída como moradia da família Martinelli para "provar" ao povo que o prédio não cairia.
Dario Faria.
Fotos: arquivo pessoal; divulgação e pesquisa Internet.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Vw - Split Window 1950, nota 10.
Este belo e raríssimo exemplar de Vw split Window 1950 esteve presente no dia Nacional do Fusca no pátio da fabrica da Vw em São Bernardo do Campo. Muito bem conservado e com uma restauração digna de nota dez, o modelo mantém as caracteristicas de época: para-choque vincado; pequenas lanternas circulares; alça de abertura de capô do motor "rabo de tartaruga"; somente um escape do lado direito e saia traseira sem o recorte de cano do escapamento, as borracha das janelas traseiras em 1950 ainda não tinham o friso de acabamento em alumínio. O refletor circular traseiro "olho de gato" no para-choque é um acessório de época...
A frente também muito correta com as gradinhas redondas para buzina no para-lama e somente do lado do motorista é "vazado" o para-lama por que deste lado internamente vai uma buzina da marca Bosch e seguem a mesma marca as lentes de vidro dos faróis com o logotipo Vw na parte de cima e uma elipse oval prismática bem no centro da lente. Em 1950 o Vw ainda não possuía o brasão da cidade alemã de Wolfsburg e o puxador era fundido em alumínio e com desenho delicado e fino, o espelho interno em alumínio estampado e retangular e ao fundo a luz de cortesia interna na forma circular ao meio da coluna "Split Window" na parte superior. Os braços do limpador de para-brisa tem um desenho frágil e o rodinho de borracha do mesmo também. E a borracha de fixação do para-brisa ainda não recebia o acabamento de friso de alumínio...
Embora esta foto não esteja nítida, foi prejudicada pelo reflexo do vidro da porta, pode-se notar que o volante neste ano ainda não possuía o emblema de Wolfsburg no botão de buzina, os dois porta-luvas no painel são uma caracteristica marcante no Vw até o final de Setembro de 1952, o volante segue o modelo "bat-wing" asa de morcego por causa de seu formato e a cor esta correta em um tom mais escuro de castanho, a esquerda do painel o velocímetro e a direita o grande relógio de horas a corda com acionamento desta na parte interna do porta-luvas direito, a padronagem do tecido dos bancos e as laterais de portas são perfeitas em tom mesclado e com minúsculo desenho "espinha de peixe" no tecido, a maçaneta de abertura de porta e a manivela de levantar e abaixar o vidro é vincada e a roseta que calçam as mesmas também são em plástico marfim vincado. A parte interna da porta é vincada proximo a lateral de tecido.
O painel de instrumentos possui todos os botões de acionamento correto e o que esta na parte central superior é das setas "bananinha" semelhante ao antigo fogão da marca Semer, o pomo ou bola da alavanca de cambio tem o formato correto tipo mexerica.
O raro emblema Vw não é "vazado" e o friso tem o formato vincado ou canelado...
Este detalhe: um "caroço' é original e uma referencia feita na estampagem do teto para a colocação da antena do radio, geralmente da marca Telefunken, que também fabricava rádios para Vws...
A frente também muito correta com as gradinhas redondas para buzina no para-lama e somente do lado do motorista é "vazado" o para-lama por que deste lado internamente vai uma buzina da marca Bosch e seguem a mesma marca as lentes de vidro dos faróis com o logotipo Vw na parte de cima e uma elipse oval prismática bem no centro da lente. Em 1950 o Vw ainda não possuía o brasão da cidade alemã de Wolfsburg e o puxador era fundido em alumínio e com desenho delicado e fino, o espelho interno em alumínio estampado e retangular e ao fundo a luz de cortesia interna na forma circular ao meio da coluna "Split Window" na parte superior. Os braços do limpador de para-brisa tem um desenho frágil e o rodinho de borracha do mesmo também. E a borracha de fixação do para-brisa ainda não recebia o acabamento de friso de alumínio...
Embora esta foto não esteja nítida, foi prejudicada pelo reflexo do vidro da porta, pode-se notar que o volante neste ano ainda não possuía o emblema de Wolfsburg no botão de buzina, os dois porta-luvas no painel são uma caracteristica marcante no Vw até o final de Setembro de 1952, o volante segue o modelo "bat-wing" asa de morcego por causa de seu formato e a cor esta correta em um tom mais escuro de castanho, a esquerda do painel o velocímetro e a direita o grande relógio de horas a corda com acionamento desta na parte interna do porta-luvas direito, a padronagem do tecido dos bancos e as laterais de portas são perfeitas em tom mesclado e com minúsculo desenho "espinha de peixe" no tecido, a maçaneta de abertura de porta e a manivela de levantar e abaixar o vidro é vincada e a roseta que calçam as mesmas também são em plástico marfim vincado. A parte interna da porta é vincada proximo a lateral de tecido.
O painel de instrumentos possui todos os botões de acionamento correto e o que esta na parte central superior é das setas "bananinha" semelhante ao antigo fogão da marca Semer, o pomo ou bola da alavanca de cambio tem o formato correto tipo mexerica.
O raro emblema Vw não é "vazado" e o friso tem o formato vincado ou canelado...
Este detalhe: um "caroço' é original e uma referencia feita na estampagem do teto para a colocação da antena do radio, geralmente da marca Telefunken, que também fabricava rádios para Vws...
O grande nariz de placa na tampa traseira conhecido como "Pope nose" nariz do Papa, além de fazer a iluminação da placa, tem uma outra luz conjugada que atua como luz de freio. Feito em aço estampado possui o timbre Vw que é visivel na parte superior e a marca do fabricante "Hella' embaixo do logotipo Volkswagen...
A rodagem na medida de 16 polegadas são muito raras e foram utilizadas até o fim de Setembro de 1952, quando foram substituídas pela medida de 15 polegadas. O adorno de dois filetes pintados a mão na roda era algo se fazia na década de 50 e as duas tonalidades de cores: marfim e marrom seguem a combinação de cores original de fabrica para as rodas do Vw...O friso de acabamento do estribo lateral também segue o padrão "vincado ou canelado"
É muito raro encontrar pneu na medida de 16 polegadas, e resta achar no exterior como este exemplar de pneu diagonal da marca Firestone - made in USA...
As mudanças de medida de rodagem: de 16 polegadas para 15 polegadas foram feitas a partir do chassi numero 1-0397 023 no inicio de Outubro de 1952.
Dario Faria
Fotos: arquivo pessoal.
A rodagem na medida de 16 polegadas são muito raras e foram utilizadas até o fim de Setembro de 1952, quando foram substituídas pela medida de 15 polegadas. O adorno de dois filetes pintados a mão na roda era algo se fazia na década de 50 e as duas tonalidades de cores: marfim e marrom seguem a combinação de cores original de fabrica para as rodas do Vw...O friso de acabamento do estribo lateral também segue o padrão "vincado ou canelado"
É muito raro encontrar pneu na medida de 16 polegadas, e resta achar no exterior como este exemplar de pneu diagonal da marca Firestone - made in USA...
As mudanças de medida de rodagem: de 16 polegadas para 15 polegadas foram feitas a partir do chassi numero 1-0397 023 no inicio de Outubro de 1952.
Dario Faria
Fotos: arquivo pessoal.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Vw - São Paulo 457 anos, o marco zero.
O marco zero da cidade de são Paulo é um monumento geográfico localizado na Praça da Sé no centro velho da cidade. O prisma hexagonal revestido de mármore representa o centro geográfico da cidade, onde todas as medições de distância situadas nas placas toponímicas da mesma são estabelecidas, assim todas as numerações das ruas partem deste inicio do marco zero...
Por que no início do século XX não havia um meio de demarcar o início da numeração das vias públicas paulistanas e o monumento foi uma das muitas tentativas de fixar uma centralidade material na cidade. (ao fundo da foto acima o meu Vw oval 1954 aparece em cena)...
No ano de1921 o jornalista Américo R. Netto, um dos membros da Associação Paulista de Boas Estradas, propôs a demarcação de um marco zero para São Paulo. O mesmo recorreu ao escultor francês Jean Gabriel Villin para a execução do projeto. Contudo, somente em 1932 a idéia foi aprovada pelo então prefeito da cidade, Antonio Carlos Assumpção. Dois anos mais tarde o marco foi instalado, tornando-se o primeiro do gênero na América do Sul. A estrutura foi tombada em 2007 pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulopode-se notar a inscrição na placa:"Placa offertada pelo Touring Club do Brasil 1934"...A fundação do Touring Club do Brasil, em 1923, com a denominação de Sociedade Brasileira de Turismo, foi uma das inúmeras expressões cívicas que se seguiram às comemorações do Centenário da Independência do Brasil. Criada para divulgar os recursos turísticos do país junto às então chamadas classes superiores da nossa sociedade e reverter assim a "monomania de Europa" que dominava as elites brasileiras - a Sociedade descobriu cedo o anacronismo de muitos conceitos burocráticos e sociais prevalecentes no país e trabalhou obstinadamente para modernizá-los. A partir daí, escreveu-se uma história de rara grandeza entre as instituições civis brasileiras, feita de talento, pertinácia e espírito nacionalista...
Hoje muitos admiradores proprietários de veículos antigos utilizam da plaqueta antiga do Touring Club do Brasil para adornar seus carros.
Dario Faria.
Fotos: arquivo pessoal, Internet (pesquisa e fotos)
Por que no início do século XX não havia um meio de demarcar o início da numeração das vias públicas paulistanas e o monumento foi uma das muitas tentativas de fixar uma centralidade material na cidade. (ao fundo da foto acima o meu Vw oval 1954 aparece em cena)...
No ano de1921 o jornalista Américo R. Netto, um dos membros da Associação Paulista de Boas Estradas, propôs a demarcação de um marco zero para São Paulo. O mesmo recorreu ao escultor francês Jean Gabriel Villin para a execução do projeto. Contudo, somente em 1932 a idéia foi aprovada pelo então prefeito da cidade, Antonio Carlos Assumpção. Dois anos mais tarde o marco foi instalado, tornando-se o primeiro do gênero na América do Sul. A estrutura foi tombada em 2007 pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulopode-se notar a inscrição na placa:"Placa offertada pelo Touring Club do Brasil 1934"...A fundação do Touring Club do Brasil, em 1923, com a denominação de Sociedade Brasileira de Turismo, foi uma das inúmeras expressões cívicas que se seguiram às comemorações do Centenário da Independência do Brasil. Criada para divulgar os recursos turísticos do país junto às então chamadas classes superiores da nossa sociedade e reverter assim a "monomania de Europa" que dominava as elites brasileiras - a Sociedade descobriu cedo o anacronismo de muitos conceitos burocráticos e sociais prevalecentes no país e trabalhou obstinadamente para modernizá-los. A partir daí, escreveu-se uma história de rara grandeza entre as instituições civis brasileiras, feita de talento, pertinácia e espírito nacionalista...
Hoje muitos admiradores proprietários de veículos antigos utilizam da plaqueta antiga do Touring Club do Brasil para adornar seus carros.
Dario Faria.
Fotos: arquivo pessoal, Internet (pesquisa e fotos)
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Vw - uma nota em respeito...
John Herbert Buckup (*17/05/1929 —+26/01/2011) foi ator e diretor e produtor. Foi creditado como Johnny Herbert. Descendente de alemães tanto pelo lado materno como pelo paterno, Herbert chegou a se formar em Direito e trabalhar no Departamento de Patentes de uma grande empresa mas, após seis meses, desistiu e voltou para a carreira de ator.Foi casado com a atriz Eva Wilma de1955 a1976.
Com Eva Wilma fez grande sucesso na televisão brasileira nos 50 e 60, com o seriado: "Alô Doçura"(foto).
Dario Faria
foto: blog"http://antigosverdeamarelo.blogspot.com/"
Vw - encontro "Dia do Fusca" (3)
O Vw Schimmwagen ( o carro que nada) ano 1944 esteve presente no evento do Dia do Fusca no pátio da Vw do Brasil - SP, e este é sempre uma atracão muito especial...
O estado de conservação e restauração do veículo é imaculada e existem muito poucos deste modelo nestas excelentes condições...O sistema de escapamento é colocado acima para evitar a entrada de agua durante a navegação e os remos laterais serviam para socorrer em caso de pane (parada) dentro da agua e também podia se desligar o motor e aproximar remando e atacar silenciosamente sem que o adversário notasse a chegada.
A admiração e a curiosidade do modelo atraem todos que perto dele passa, os bombeiros da fabrica Vw analisam cuidadosamente os detalhes, e este certamente seria um Vw perfeito para missões especiais de resgate.
As calotas seguem o padrão com o emblema original de época da era Kdf-wagen(1939-1945) e as rodas na medida 16 polegadas com calçadas pneus "lameiro" importados de origem da: Czech Republic (Republica Eslováquia), ideais para este modelo com tração 4X4.
O motor é todo protegido para evitar o contato com a agua durante a navegação, o cuidado é visto no respiro do filtro de ar e a esquerda acima um pequeno reservatório de combustível de emergência
O estado de conservação e restauração do veículo é imaculada e existem muito poucos deste modelo nestas excelentes condições...O sistema de escapamento é colocado acima para evitar a entrada de agua durante a navegação e os remos laterais serviam para socorrer em caso de pane (parada) dentro da agua e também podia se desligar o motor e aproximar remando e atacar silenciosamente sem que o adversário notasse a chegada.
A admiração e a curiosidade do modelo atraem todos que perto dele passa, os bombeiros da fabrica Vw analisam cuidadosamente os detalhes, e este certamente seria um Vw perfeito para missões especiais de resgate.
As calotas seguem o padrão com o emblema original de época da era Kdf-wagen(1939-1945) e as rodas na medida 16 polegadas com calçadas pneus "lameiro" importados de origem da: Czech Republic (Republica Eslováquia), ideais para este modelo com tração 4X4.
O motor é todo protegido para evitar o contato com a agua durante a navegação, o cuidado é visto no respiro do filtro de ar e a esquerda acima um pequeno reservatório de combustível de emergência
Para os que são adeptos ao termo "Como funciona?", seguem algumas informações deste intrigante Vw anfibio. Internamente o painel é bem simples, por ser um veiculo militar tem apenas o necessário...
E para o engate das marchas e a tração dianteira (4x4) a plaqueta contém as informações ao usuário e o caninho curvo logo abaixo desta plaqueta serve como uma chave "torneirinha" que seleciona a passagem de combustível dos dois tanques, caso um fosse atingido e perfurado viravasse esta chave e optava pelo outro ao lado deste danificado...
Acima o raro desenho original de época com todos os detalhes de funcionamentoe podemos ver o projeto da tração nas quatro rodas desenvolvido pelo escritorio do Dr. Ferdinand Porsche.
Ao entrar n'agua solta-se a correia que segura o motor de popa e com um varão em aço que fica fixado em cima do silencioso do escape, e solta-se lentamente até engatar na cruzeta da saída da polia do motor e assim proporciona o funcionamento da hélice, o leme de direção é feito pelas rodas dianteiras e a velocidade é de aproximadamente 11km/hora (7 milhas/hora) na agua e 80 km/hora em terra.
Para que resistisse as intempéries e oxidação a carroceria em forma de barco era submetida a um tratamento de galvanoplastia. Foram produzidos 14 625 Schwimms no período da Segunda Grande Guerra (1939 a1945) e devem ter sobrevivido algo em torno de 100 destes e poucos com condições de funcionamento em terra e navegação em agua.
Dario Faria
Fotos: arquivo pessoal
E para o engate das marchas e a tração dianteira (4x4) a plaqueta contém as informações ao usuário e o caninho curvo logo abaixo desta plaqueta serve como uma chave "torneirinha" que seleciona a passagem de combustível dos dois tanques, caso um fosse atingido e perfurado viravasse esta chave e optava pelo outro ao lado deste danificado...
Acima o raro desenho original de época com todos os detalhes de funcionamentoe podemos ver o projeto da tração nas quatro rodas desenvolvido pelo escritorio do Dr. Ferdinand Porsche.
Ao entrar n'agua solta-se a correia que segura o motor de popa e com um varão em aço que fica fixado em cima do silencioso do escape, e solta-se lentamente até engatar na cruzeta da saída da polia do motor e assim proporciona o funcionamento da hélice, o leme de direção é feito pelas rodas dianteiras e a velocidade é de aproximadamente 11km/hora (7 milhas/hora) na agua e 80 km/hora em terra.
Para que resistisse as intempéries e oxidação a carroceria em forma de barco era submetida a um tratamento de galvanoplastia. Foram produzidos 14 625 Schwimms no período da Segunda Grande Guerra (1939 a1945) e devem ter sobrevivido algo em torno de 100 destes e poucos com condições de funcionamento em terra e navegação em agua.
Dario Faria
Fotos: arquivo pessoal
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Parabéns SP, o Pátio do Colégio.
Quadro: a fundação de São Paulo - Antonio Parreiras 1913
A povoação de São Paulo de Piratininga surgiu, em 25 de Janeiro de 1554, com a construção de um colégio jesuíta, por 12 padres, entre eles Manoel da Nobrega e Jose de Anchieta, no alto de uma colina escarpada, entre os rios Anhangabaú e Tamanduatei Tal colégio, que funcionava num barracão feito de taipa de pilão, tinha por finalidade a catequese dos índios que viviam na região do Planalto de Piratininga, separados do litoral pela Serra do Mar, chamada pelos índios de "Serra de Paranapiacaba".
O nome "São Paulo" foi escolhido porque o dia da fundação do colégio foi 25 de Janeiro, dia no qual a Igreja católica celebra a conversão do apostolo Paulo de Tarso, conforme informa o padre Jose de Anchieta em carta aos seus superiores da Companhia de Jesus:
"A 25 de Janeiro do Ano do Senhor de 1554 celebramos, em paupérrima e estreitíssima casinha, a primeira missa, no dia da conversão do Apostolo Paulo, e, por isso, a ele dedicamos nossa casa!".Neste mesmo local onde outrora a cidade nasceu, a foto da década de 40 São Paulo mostra a sua vocação para uma grande metrópole, e as marcas mais vendidas eram as americanas tradicionais disputavam a preferência do cliente e poucos se aventuravam as marcas europeias...
Mas nos anos 60 a história do automóvel no foi mudando o seu rumo e a industria nacional já dominava em sua grande maioria em numero de veículos circulando e os Vws eram uma constante em todos os lugares.
O Pátio do Colégio é o marco inicial no nascimento da cidade de São Paulo. O local, no alto de uma colina entre os riosTamanduatei e Anhangabaú, foi o escolhido para iniciar a catequização dos indígenas.Em 25 de Janeiro de 1554 foi realizada diante da cabana coberta de folhas de palmeira e folhas de sapê de cerca de 90 m² - ou, como descrita por Anchieta.
Foto: monumento Glória Imortal aos Fundadores de São Paulo, instalada no Pátio do Colégio, a coluna de autoria de Amadeo Zani marca o local onde a cidade de São Paulo nasceu.
Dario Faria
Fotos: arquivo pessoal, divulgação Internet.
A povoação de São Paulo de Piratininga surgiu, em 25 de Janeiro de 1554, com a construção de um colégio jesuíta, por 12 padres, entre eles Manoel da Nobrega e Jose de Anchieta, no alto de uma colina escarpada, entre os rios Anhangabaú e Tamanduatei Tal colégio, que funcionava num barracão feito de taipa de pilão, tinha por finalidade a catequese dos índios que viviam na região do Planalto de Piratininga, separados do litoral pela Serra do Mar, chamada pelos índios de "Serra de Paranapiacaba".
O nome "São Paulo" foi escolhido porque o dia da fundação do colégio foi 25 de Janeiro, dia no qual a Igreja católica celebra a conversão do apostolo Paulo de Tarso, conforme informa o padre Jose de Anchieta em carta aos seus superiores da Companhia de Jesus:
"A 25 de Janeiro do Ano do Senhor de 1554 celebramos, em paupérrima e estreitíssima casinha, a primeira missa, no dia da conversão do Apostolo Paulo, e, por isso, a ele dedicamos nossa casa!".Neste mesmo local onde outrora a cidade nasceu, a foto da década de 40 São Paulo mostra a sua vocação para uma grande metrópole, e as marcas mais vendidas eram as americanas tradicionais disputavam a preferência do cliente e poucos se aventuravam as marcas europeias...
Mas nos anos 60 a história do automóvel no foi mudando o seu rumo e a industria nacional já dominava em sua grande maioria em numero de veículos circulando e os Vws eram uma constante em todos os lugares.
O Pátio do Colégio é o marco inicial no nascimento da cidade de São Paulo. O local, no alto de uma colina entre os riosTamanduatei e Anhangabaú, foi o escolhido para iniciar a catequização dos indígenas.Em 25 de Janeiro de 1554 foi realizada diante da cabana coberta de folhas de palmeira e folhas de sapê de cerca de 90 m² - ou, como descrita por Anchieta.
Foto: monumento Glória Imortal aos Fundadores de São Paulo, instalada no Pátio do Colégio, a coluna de autoria de Amadeo Zani marca o local onde a cidade de São Paulo nasceu.
Dario Faria
Fotos: arquivo pessoal, divulgação Internet.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Vw - "Parabéns São Paulo"
"Parabéns São Paulo" este é a frase mais falada e ouvida neste dia 25 de Janeiro quando a maior cidade do Brasil e da América Latina comemora seus 475 anos de fundação.
Colocada entre as dez maiores (mais populosas) do mundo:
Uma cidade que que virou sinonimo de trabalho, mas também famosa por seus restaurantes, pizzarias, teatros cinemas, casa de espetáculos e mega-eventos, onde é possivel sempre encontrar algo se relacione a autos antigos, com encontros semanais de clássicos das noites de terça-feira no Sambódromo; o Salão do Automóvel, e mais outros tantos que aparecem durante o ano.
Procurar peças de antigos é só garimpar em feirinhas de antigos e antiguidades ou ir até ao centro velho na rua Duque de Caxias e adjacências que muita coisa se encontra por lá. Com o grande numero de proprietários de antigos que possui esta cidade, não é difícil de se encontrar pessoas com o mesmo interesse, afinal temos algo em comum: conjugar o verbo "gostar de carro antigo".
Esta semana no blog será a "Semana São Paulo", com algumas fotos interessantes (antigas e atuais) sobre esta grande cidade que recebe todos de braços abertos...
Dario Faria
desenho retrabalhado por: William Faria
Colocada entre as dez maiores (mais populosas) do mundo:
Posição | Cidade | População | País | |||
---|---|---|---|---|---|---|
1 | Xangai | &0000000013831900.00000013 831 900 | China | |||
2 | Bombaim | &0000000013830884.00000013 830 884 | Índia | |||
3 | Karachi | &0000000012991000.00000012 991 000 | Paquistão | |||
4 | Deli | &0000000012259230.00000012 259 230 | Índia | |||
5 | Istambul | &0000000011372613.00000011 372 613 | Turquia | |||
6 | São Paulo | &0000000011244369.00000011 244 369 | Brasil | |||
7 | Moscou | &0000000010508971.00000010 508 971 | Rússia | |||
8 | Seul | &0000000010456034.00000010 456 034 | Coreia do Sul | |||
9 | Pequim | &0000000010123000.00000010 123 000 | China | |||
10 | Cidade do México | &0000000008841916.0000008 841 916 | México |
Uma cidade que que virou sinonimo de trabalho, mas também famosa por seus restaurantes, pizzarias, teatros cinemas, casa de espetáculos e mega-eventos, onde é possivel sempre encontrar algo se relacione a autos antigos, com encontros semanais de clássicos das noites de terça-feira no Sambódromo; o Salão do Automóvel, e mais outros tantos que aparecem durante o ano.
Procurar peças de antigos é só garimpar em feirinhas de antigos e antiguidades ou ir até ao centro velho na rua Duque de Caxias e adjacências que muita coisa se encontra por lá. Com o grande numero de proprietários de antigos que possui esta cidade, não é difícil de se encontrar pessoas com o mesmo interesse, afinal temos algo em comum: conjugar o verbo "gostar de carro antigo".
Esta semana no blog será a "Semana São Paulo", com algumas fotos interessantes (antigas e atuais) sobre esta grande cidade que recebe todos de braços abertos...
Dario Faria
desenho retrabalhado por: William Faria
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