
Agora já nas mão de seu novo proprietário, e se esta frase valer: "o carro
escolhe o seu dono", este certamente saberá cuidar e dar valor a este
raríssimo modelo que até pouco tempo fazia parte da obscura história do automóvel brasileiro...

Quando ele conseguiu fechar o
negocio de compra e adquirir o carro ele me enviou um e-mail com algumas
explicações e
esclarecimentos de duvidas:

"O carro é todo em chapa, não deu ainda para ver se tem partes de
alumínio no corpo do carro, mas vários detalhes no painel,
maçaneta, etc.
são de
alumínio . A primeira vez que vi as fotos da revista no site M Livre imaginei que poderia ser um Karmann-Ghia modificado, mas
não tem nada a ver, ele é todo diferente, inclusive é maior que o KG e tem vários detalhes no acabamento que da para perceber que foram concebidos especialmente para o carro...

Consta KG no documento porque como foi comentado, parece que o interessado levava o chassi para que fosse instalada a carroceria. Por
incrível que pareça tem um "Pininfarina" escrito em auto relevo dentro do capo dianteiro, mas sinceramente eu creio que
alguém fez isto em alguma reforma, para valorizar o carro. A verdade é que
ninguém sabia da origem e o verdadeiro nome do carro, nem o vendedor , nem mesmo o dono . É uma história muito interessante e rica em detalhes a serem desvendados..."

Agora sabemos que se trata de um modelo feito em chapa de
alumínio semelhante a carros esportivos europeus desta época e não um modelo em fiber-glass ou outra resina sintética como alguns imaginavam e que foi utilizado um chassi de Karmann-Ghia debaixo da carroceria e também foi
anunciado desde o inicio como sendo Carrozziere Pininfaria italiana, mas isto é improvável, embora suas linhas seguem a escola de
designers europeus.
E desejamos ao novo proprietário momentos felizes em sua nova aquisição!
Dario Faria.
Fotos-
arquivos: pessoal, S. Campos, Mr. Nick Nikollas.