
O então presidente da empresa Sr.
Rudolf Leiding, que foi o sucessor de
Friederich Schultz-
Wenk e pensando em medidas imediatas antecipou as férias
coletivas de funcionários e também contou com a colaboração e apoio do presidente da
Vw mundial: Sr.
Kurt Lotz. A meta era voltar em Janeiro com 500 carros/dia, Maio 800carros/dia e finalmente em Agosto de 1971 com 1200 carros/dia e como alternativa religaram as maquinas antigas utilizadas antes da chegada dos
maquinarios alemães e usar as instalações da
Vemag que era da
Vw desde 1968, mas isto não era suficiente e entrou os serviços externos de pintura da
Brasinca;
Chrysler;
Karmann-
Ghia e
Toyota, estas que eram próximas a fabrica da
Vw e a
Brazul se incumbiu de transportar as
carrocerias para pintura e retornar a
Vw. E isto de certa forma também ajudou a
Toyota que naquela época estava em vias de fechar a sua filial brasileira por razões de baixa produção do modelo utilitário Bandeirantes a atingindo uma produtividade de uns 20
Vws por dia,
lhje garantindo o lucro para a
sobrevivência. Estas estratégias foram eficazes e em Abril a de 1971 já havia retomado a produção de 1200 carros/dia, quatro meses antes do previsto e aumentando a produção em 27%, com 300 mil carros a mais que 1970. E de certa forma este grande incêndio trágico foi um
halibe para interromper a produção do
Vw 1600 4 portas (Zé do Caixão) que não andava "bem das pernas" com uma venda aquém do esperado e o sucesso da recuperação em pouco tempo deu confiança a
Vw Germany para autorizar a fabricação do
projeto do
esportivo exclusivo brasileiro: o
SP-2, apresentado em 1971 na Feira da Alemanha e lançado em 1972.
Dario Faria.
Fotos: arquivo pessoal, Folha Imagem, pesquisa de texto
AutoData.
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