Desfilei muito aqui no Rio com este adesivo em castelhano. Na década de 70 fomos ao Paraguai (todo mundo ia). Em lá chegando descobrimos que nos cruzamentos passava quem buzinasse primeiro. Numa dessas tivemos que freiar e uma Kombi encheu a traseira do Fusca, esculhambando para-choque traseiro, escapamento, silencioso e as tampas dos tuchos. Dois dias depois, quando fomos pegar o carro na concessionária, ele veio com este adesivo no vidro traseiro direito "Vengo de la diagnose Volkswagen. Estoi saníssimo" (acho que era assim)... Quando cheguei ao Rio, ganhei de um amigo um adesivo do Gold Leaf Team Lotus, que foi colocado no vidro traseiro esquerdo do Fusquinha. Somados ao volante F1, toca-fitas de cartucho Span, rodas 5,5 brancas com calotas pretas (era a moda, era a moda) e pneus Pirelli Cinturato... Bons tempos!!!
Na verdade não era para ser somente um adesivo... A VW desenvolveu um plano muito avançado para a época de diagnóstico que era feito através de um sistema bastante rudimentar, se analisado do ponto de vista de hoje, mas moderno na época, que era ligado ao carro por uma tomada múltipla e permitia alguna testes básicos que eram feitos rapidamente. Este sistema de “diagnose” como era chamado no jargão VW durou pouco tempo, pois houve problemas de treinamento de pessoal, custo de equipamento e resultados limitados. Mas era algo revolucionário, as concessionárias que levaram a coisa a sério entregavam inclusive um protocolo impresso por uma primitiva impressora! Hoje em dia este tipo de procedimento é normal no caso de carros com injeção direta computadorizada, mas naquela época foi um “salto quântico”. Como eu disse havia concessionárias que levaram a coisa a sério e outra que colavam o adesivo somente. Alexander Gromow
3 comentários:
Desfilei muito aqui no Rio com este adesivo em castelhano. Na década de 70 fomos ao Paraguai (todo mundo ia). Em lá chegando descobrimos que nos cruzamentos passava quem buzinasse primeiro. Numa dessas tivemos que freiar e uma Kombi encheu a traseira do Fusca, esculhambando para-choque traseiro, escapamento, silencioso e as tampas dos tuchos. Dois dias depois, quando fomos pegar o carro na concessionária, ele veio com este adesivo no vidro traseiro direito "Vengo de la diagnose Volkswagen. Estoi saníssimo" (acho que era assim)... Quando cheguei ao Rio, ganhei de um amigo um adesivo do Gold Leaf Team Lotus, que foi colocado no vidro traseiro esquerdo do Fusquinha. Somados ao volante F1, toca-fitas de cartucho Span, rodas 5,5 brancas com calotas pretas (era a moda, era a moda) e pneus Pirelli Cinturato... Bons tempos!!!
Na verdade não era para ser somente um adesivo...
A VW desenvolveu um plano muito avançado para a época de diagnóstico que era feito através de um sistema bastante rudimentar, se analisado do ponto de vista de hoje, mas moderno na época, que era ligado ao carro por uma tomada múltipla e permitia alguna testes básicos que eram feitos rapidamente.
Este sistema de “diagnose” como era chamado no jargão VW durou pouco tempo, pois houve problemas de treinamento de pessoal, custo de equipamento e resultados limitados.
Mas era algo revolucionário, as concessionárias que levaram a coisa a sério entregavam inclusive um protocolo impresso por uma primitiva impressora!
Hoje em dia este tipo de procedimento é normal no caso de carros com injeção direta computadorizada, mas naquela época foi um “salto quântico”.
Como eu disse havia concessionárias que levaram a coisa a sério e outra que colavam o adesivo somente.
Alexander Gromow
Grande explicação de um profundo conhecedor VW. Valeu Alexander.
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