'Estas fotos de época mostram os fusquinhas que eram conhecidos como "taxi-mirim”, porque tirava-se o banco dianteiro do passageiro, para melhor acesso aos passageiros. Para fechar a porta havia aquela tal da gambiarra amarrando a porta da direita com uma cordinha de nylon presa à alavanca de freio de mão de um lado e puxador da porta do outro, quando o passageiro saia e era só puxar a cordinha e pronto, fechava-se a porta. O taxímetro era da marca "capelinha" movido à corda igual a um relógio despertador e era fixado em frente ao porta-luvas, quando os valores iam mudando se ouvia um alto "cleck". Agora imagine em uma freada brusca o coitado do passageiro sem cinto de segurança ia direto ao encontro do taxímetro!
Toda criança tem mania de perguntar as coisa que não entende e me lembro que perguntei ao meu pai nesta época, o por quê do Fusca táxi não usar banco dianteiro como todos os outros carros e ele me respondeu que era uma norma imposta para evitar a concorrência com os carros maiores, já que só tinha duas portas e todo táxi era obrigado a ter quatro portas e assim levava no máximo apenas três passageiros.
Aí a moda pegou e havia várias frotas de táxi-mirim rodando no centro da cidade de São Paulo e cada um tinha um desenho na porta, eram de astronautas, formigas e outros mais, só que todos tinham faixas quadriculadas preta e amarela no capô e laterais, com números de frota de veículos. Esses táxis eram arrendados aos motoristas que corriam que nem doido para pagar a diária a companhia e lucrar um pouco, causando muitos acidentes. Lembranças da infância... Dario Faria'
Toda criança tem mania de perguntar as coisa que não entende e me lembro que perguntei ao meu pai nesta época, o por quê do Fusca táxi não usar banco dianteiro como todos os outros carros e ele me respondeu que era uma norma imposta para evitar a concorrência com os carros maiores, já que só tinha duas portas e todo táxi era obrigado a ter quatro portas e assim levava no máximo apenas três passageiros.
Aí a moda pegou e havia várias frotas de táxi-mirim rodando no centro da cidade de São Paulo e cada um tinha um desenho na porta, eram de astronautas, formigas e outros mais, só que todos tinham faixas quadriculadas preta e amarela no capô e laterais, com números de frota de veículos. Esses táxis eram arrendados aos motoristas que corriam que nem doido para pagar a diária a companhia e lucrar um pouco, causando muitos acidentes. Lembranças da infância... Dario Faria'
Lembranças essas que também tenho, quando em 1972 depois de um baile, eu e amigos pegamos um táxi-mirim em plena madrugada, todos eram garotos e ligados a carros. Para nosso espanto, o freio do Fusquinha ia lá embaixo quando o motorista freava. Logo um dos amigos avisou que o freio de mão estava puxado e o motorista respondeu: "-Tá puxado para ter um pouco de freio!" . Imaginem a que velocidade o motorista andava e nossa situação.
3 comentários:
Rapaz! Que legal! Procurávamos um link que mostrasse um taxi-mirim, para linkar em uma história, e achamos este blog.
Somos fãs de fusca, acho que como qualquer pessoa que conviveu com eles, nos anos 70 principalmente.
Vamos linká-lo na história e também lá no "Dicas Sobre Nada".
Publicaremos a história hoje, domingo, até o final do dia.
Braços!
Toninho Moura
Capitão Ócio
Toninho, mande o link para vermos também.
Demorei mas mandei:
http://dicassobrenada.blogspot.com/2009/05/punk-rock-taxi-mirim.html
Em tempo, teu blog está linkado aqui no Dicas Sobre Nada.
Braços!
Toninho Moura
Capitão Ócio
Postar um comentário